O Coliseu foi utilizado durante aproximadamente 500 anos, tendo sido o último registo efectuado no século VI da nossa era, bastante depois da queda de Roma em 476. O edifício deixou de ser usado para entretenimento no começo da era medieval, mas foi mais tarde usado como habitação, oficina, forte, pedreira, sede de ordens religiosas e templo cristão.
Embora esteja agora em ruínas devido a terramotos e pilhagens, o Coliseu sempre foi visto como símbolo do Império Romano, sendo um dos melhores exemplos da sua arquitectura. Actualmente é uma das maiores atracões turísticas em Roma e ainda tem ligações à igreja, com o Papa a lidear a procissão d'"O caminho da Cruz" até ao Coliseu todas as sextas-feiras santas.
A arena do Coliseu foi cenário de espectáculos cruéis, como lutas de gladiadores ou de feras. Nos subterrâneos ficavam as jaulas dos animais, bem como todas as celas e galerias necessárias aos serviços do anfiteatro. O edifício permaneceu como sede principal dos espectáculos romanos até o tempo do imperador Honorius, no século V. Danificado por um terremoto no começo desse século, foi restaurado na época de Valentinianus III. Passando a poder albergar até noventa mil espectadores e os principais materiais utilizados na sua construção/reconstrução foram mármore, ladrilho, tufo e pedra travertina
Em meados do século XIII, a família Frangipani transformou-o em fortaleza. Nos séculos XV e XVI foi diversas vezes saqueado e perdeu grande parte dos materiais nobres de que tinha sido construído. Acredita-se que o Coliseu tenha sido cenário dos primeiros martírios de cristãos e, por isso, no século XVII, o papa Bento XIV consagrou-o à Paixão de Cristo e declarou-o lugar sagrado. Os trabalhos de consolidação e restauração parcial do monumento em ruínas foram feitos sobretudo pelos pontífices Gregório XVI e Pio IX, no século XIX. O grupo formado pelo Coliseu e pelo vizinho arco de Constantinus I, ao lado das ruínas do forum imperial, é um dos conjuntos arquitectónicos mais evocativos da antiga Roma
"Enquanto o Coliseu se mantiver de pé, Roma permanecerá; quando o Coliseu ruir, Roma cairá e se acabará o mundo".
Trabalho realizado por:Afonso Curval nº1